Funcionárias públicas da Bolívia são presas por roubo de 500 vacinas em cidade de fronteira com o Brasil
O roubo aconteceu em uma cidade de Guayaramerín, na fronteira com o Brasil. Pessoas encapuzadas devolveram as vacinas depois de três dias, mas elas não serão usadas porque não se sabe se a manutenção foi correta.
Três funcionárias públicas da Bolívia foram presas por roubar 500 doses de vacinas contra a Covid-19 no sábado (3), informou o Ministério Público do país.
Elas eram as responsáveis pela guarda das doses na cidade de Guayaramerín, perto da fronteira com o Brasil.
As vacinas foram devolvidas por pessoas encapuzadas no sábado da prisão.
"Três cidadãs funcionárias do Departamento de Saúde que eram responsáveis pela manutenção dessas doses foram apreendidas", disse a promotora do estado de Beni, Ruthiar Vásquez.
Apesar de as doses terem sido devolvidas, serão descartadas, porque não se sabe se a manutenção foi correta entre a quinta-feira, quando foram roubadas, e o sábado, dia em que reapareceram.
Vacinação na Bolívia
O governo do país intensificou a vacinação dos moradores de locais próximos de fronteiras com o Brasil, em uma tentativa de evitar que os variantes de vírus identificadas no Brasil passem a infectar as pessoas na Bolívia.
Até agora, foram dadas 2,6 vacinas para cada 100 habitantes do país. No Brasil, foram 10 doses para cada 100 habitantes.
No dia 1º de abril, o presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou que ordenou o fechamento das fronteiras com o Brasil por sete dias.
O objetivo das medidas bolivianas é prevenir a entrada da variante brasileira P.1 no país.
G1
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