COVID-19: Bolívia fecha fronteira com o Brasil por 7 dias.
O presidente Luís Arce informou nesta quinta-feira que o fechamento temporário das fronteiras com o Brasil foi ordenado por sete dias a partir de sexta-feira, diante da possibilidade de entrada da variante brasileira do COVID-19, além de outros pontos de fronteira com base na situação epidemiológica que vai ser avaliados por três ministérios.
“Como parte das medidas de proteção à população, orientamos o fechamento temporário das fronteiras com o Brasil por 7 dias. Os ministérios @SaludDeportesBo, @MindeGobierno e @MRE_Bolivia vão ordenar o fechamento temporário de outros pontos, com base na situação epidemiológica (sic) ”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.
De acordo com o decreto supremo aprovado em reunião de gabinete ministerial, os governos autônomos municipais fronteiriços providenciarão trânsito fronteiriço diário para a realização de atividades comerciais por um período de até três horas.
Da mesma forma, o Chefe do Estado afirmou que nos municípios fronteiriços onde se tenha verificado a circulação das variantes do COVID-19, “o seu encapsulamento será coordenado com as respetivas Entidades Territoriais Autónomas, estabelecendo os controlos para a sua mitigação, pelo tempo que for necessário”..
Em situações de alto risco epidemiológico, serão estabelecidas medidas específicas de vigilância epidemiológica para mitigar o risco de contágio no trânsito fronteiriço e para pessoas residentes em populações fronteiriças, por meio de Resolução Multiministerial entre Ministério da Saúde e Esportes, Ministério de Governo e Ministério das Relações Exteriores Relações.
Excepcionalmente, pessoas de países estrangeiros, exceto países vizinhos, com chegada prevista ao país antes da publicação do decreto supremo, podem entrar em território boliviano com a apresentação do teste RT-PCR para recusa COVID-19 não superior a 72 horas antes da sua saída do país de origem e ficarão dispensados de contratar seguro saúde com cobertura para COVID-19, até sete dias corridos após a entrada em vigor desta norma, deverão atender aos requisitos estabelecidos no art. o padrão.
O art. 3º do decreto supremo indica que, para viajantes procedentes do exterior, o teste RT-PCR negativo certificado é obrigatório para maiores de cinco anos, até 72 horas antes do embarque no país de origem, para nacionais ou estrangeiros procedentes fora do país por via aérea.
Além disso, até 72 horas antes da entrada no Estado Plurinacional da Bolívia para os nacionais ou estrangeiros que ingressem no território nacional por via terrestre, fluvial ou lacustre.
Os viajantes devem cumprir o isolamento por pelo menos dez dias após a entrada em território boliviano, que será controlado e monitorado de acordo com as normas vigentes do Ministério da Saúde e Esportes; e apresentação de declaração de local de estadia em território boliviano.
Da mesma forma, deverão colher amostra para o teste de RT-PCR no sétimo dia de isolamento, cujo custo deverá ser custeado pelo passageiro; se o resultado for positivo, o protocolo correspondente será seguido.
Antes de entrar em território boliviano, o passageiro estrangeiro que não tem residência permanente na Bolívia deve ter seguro saúde com cobertura COVID-19, que cobre as despesas de seu tratamento.
O isolamento será domiciliar; Exceto quando for identificado caso suspeito ou caso provável de COVID-19 no ponto de entrada, o qual estará sujeito às disposições do Ministério da Saúde e Esportes.
O decreto supremo prevê a priorização da vacinação contra a COVID-19 nas fronteiras, que terá início na fronteira com a República Federativa do Brasil e, gradativamente, continuará com a vacinação no restante das fronteiras, segundo o relatório. Ministério da Saúde e Esportes.
vea.global
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